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sexta-feira, março 24, 2023

Dança sentada é usada em residencial para pessoas idosas no combate ao sedentarismo

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Dançar além de fazer bem para a mente, melhora a autoestima e as relações interpessoais. No entanto, quando se chega a uma idade mais avançada há quem, erroneamente, comece a deixar a prática de lado. Para quem ainda acredita que as limitações podem impedir a prática, a boa notícia é que, sim, é possível e necessário continuar dançando. Segundo Cristiane Moreira, fisioterapeuta do residencial para idosos Casa São Luiz, localizado no Rio de Janeiro, mesmo com limitações que podem vir com a idade é preciso escapar do estágio sedentário.

– O comportamento sedentário pode favorecer o declínio cognitivo, promover maior risco de mortalidade e doenças cardiovasculares, além de estar diretamente associado à uma baixa qualidade de vida das pessoas idosas. A inatividade física caracteriza-se por não alcançar as recomendações relacionadas às práticas de atividade física recomendadas pelos órgãos de saúde pública – explica a especialista.

Dança sentada Ainda de acordo com a fisioterapeuta, a inatividade física caracteriza-se por não alcançar as recomendações relacionadas às práticas de atividades físicas recomendadas pelos órgãos de saúde pública. Uma alternativa é a dança sentada, prática adaptada às necessidades das pessoas idosas e introduzida no Brasil no final da década de 70 com foco em saúde física e mental e, consequentemente, longevidade. 

– No campo terapêutico, a dança sentada, além de promover a integração e a socialização dessas pessoas, proporciona mudanças positivas no organismo como um todo. Por isso, os residenciais para pessoas idosas têm um papel muito importante nesse aspecto, para sair do estereótipo enraizado no tocante ao isolamento social e inatividade física e mental dos seus residentes – conta Cristiane que aplica a dança sentada em atividades fisioterapêuticas na Casa São Luiz, residencial para pessoas idosas mais antigo do país.

A dança sentada pode ser realizada por pessoas com pouca mobilidade, cadeirantes, limitações físicas e idade avançada. A atividade deve ser supervisionada sempre por profissionais qualificados. 

Foto: Magda Pinheiro

Na foto está a equipe multidisciplinar da Casa São Luiz em atividade com os residentes

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